Seleção de filmes e casos que revelam estratégias de sucesso ou ideias premiadas.
NÃO OLHE PARA CIMA
O filme "Não Olhe para Cima" (Don't Look Up), da Netflix, estrelado por Leonardo diCaprio, Jennifer Lawrence e Meryl Streep.
Repleto de paralelos com a vida real, o enredo satírico de ficção cientifíca traz algumas lições valiosas para empreendedores. Talvez a principal delas seja que liderança não é sobre títulos ou poder, mas sobre a capacidade de influenciar e engajar pessoas.
Em um artigo publicado no site Entrepreneur, a consultora Lola Salvador Akinwunmi fez uma análise sobre como o filme pode ser comparado ao dia a dia no mundo corporativo. Confira os principais insights:
1. Egoísmo repele
As decisões da presidente são egoístas durante todo o filme, e isso pode ser facilmente transposto para o dia a dia profissional.
2. Seu círculo de influência é importante
A presidente Orlean estava cercada por uma equipe de bajuladores que não a desafiavam em nada.
3. A ganância é destrutiva
No filme, a ganância é representada quando a presidente decide cancelar a missão de enfrentamento ao cometa após perceber que pode lucrar com ele.
Sua capacidade de liderança será testada, principalmente, pela forma como você conduz sua equipe diante de uma crise. Você os encorajará a "olhar para cima"?
Fonte: Meio & Mensagem | Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
A VIDA E A HISTÓRIA DE MADAM C.J.WALKER
Título original: Self Made: Inspired by the Life of Madam C.J. Walker
Disponível na Netflix
Filha de escravos, Madam C.J. Walker casou-se jovem para fugir da pobreza da família. A partir do seu casamento, porém, a sua história foi recheada de mais tristezas, abusos e, por fim, um abandono.
No decorrer da trama, que é baseada em fatos reais, Madam C.J. Walker (Octavia Spencer) vira o jogo e torna-se em uma verdadeira ativista social e a primeira mulher milionária dos Estados Unidos a conquistar a própria fortuna.
Como? Por meio de uma linha de produtos capilares e cosméticos para mulheres negras.
Fonte: Terra
UM SENHOR ESTAGIÁRIO
Título original: The Intern
Disponível na Netflix
Ben Whittaker (Robert De Niro) é um senhor tranquilo de 70 anos que, após ficar viúvo e se aposentar, encontra o anúncio de uma vaga de estágio que a empresa de Jules Ostin (Anne Hathaway) está oferecendo e se inscreve para a seleção.
Ben é contratado e apesar do choque de gerações que ocorre nos primeiros dias de trabalho, acaba conquistando os colegas e até mesmo a confiança da atarefada Jules.
Esse é aquele filme que você vai rir, chorar, passar algumas raivas e depois ficar com o coração feliz e aliviado. Além disso, ele traz muitas lições importantes com relação ao cuidado que Jules tem com a sua empresa e com a experiência de seus clientes.
Fonte: Terra
WALT ANTES DE MICKEY
Título original: Walt before Mickey
Disponível na Amazon Prime Video
Quando ainda era criança, Walt Disney tinha uma paixão: desenhar os animais da fazenda onde morava. O pequeno Walt cresceu e esse talento também cresceu com ele, o que levou o jovem a tentar a sorte na cidade grande como animador.
Abriu sua própria empresa e, na busca por trabalhar com algo que realmente gostasse, passou por diversos obstáculos até criar o ratinho Mickey Mouse, uma ideia que transformou para sempre sua vida.
O filme traz ensinamentos valiosos sobre a criação de uma marca, liderança, foco e resiliência, além é claro de mostrar a importância do empreendedor ter um plano de negócios bem estruturado e muito jogo de cintura!
Fonte: Terra
ABÍLIO DINIZ
Abilio Diniz começou a trabalhar aos 12 anos auxiliando seu pai na Doceria Pão de Açúcar, inaugurada em setembro de 1948.
Em abril de 1959, no mesmo ano em que se formou em Administração de Empresas na FGV, optou por não seguir a carreira acadêmica para liderar junto ao seu pai o projeto de criação da primeira loja do supermercado Pão de Açúcar, localizada na Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, em São Paulo.
Em 1960, com a operação da primeira loja estabelecida, Diniz viajou durante quatro meses pela Europa e pelos Estados Unidos para observar o funcionamento do setor de varejo no exterior. Por meio das visitas nas redes de supermercados pelo mundo, Diniz buscou aprender tudo o que podia sobre a concorrência.
Em 1963, após quatro anos da abertura da primeira loja, a segunda unidade do Pão de Açúcar foi inaugurada na rua Maria Antônia, no centro de São Paulo. Do pequeno supermercado do pai até uma grande rede que, em 1968, contava com 40 lojas e mais de 1.500 funcionários. Mas não foi tão simples, Abilio Diniz também enfrentou diversos problemas, como uma grande reestruturação administrativa nos anos 1990.
Foi um empresário brasileiro, presidente do Conselho de Administração da Península Participações, presidente do Conselho de Administração da BRF e membro dos Conselhos de Administração do Grupo Carrefour e do Carrefour Brasil.
Foi sócio da Companhia Brasileira de Distribuição, que inclui as bandeiras de Varejo Alimentar, Pão de Açúcar e Extra, de Atacarejo, Assaí e de Eletro, Ponto Frio (Globex). Também foi sócio majoritário das Casas Bahia, através da sua controlada Globex S/A.
Faleceu em 18 de fevereiro de 2024, São Paulo.
Fonte: Wikipédia e Endeavor
NATURA
Antônio Luiz Seabra começou a trabalhar quando tinha ainda 15 anos de idade. Era calculista de custo indireto na Gráfica Siqueira, empresa onde seu pai trabalhava. Depois recebeu uma proposta para ser trainee no departamento pessoal da Remington onde, com 19 anos, já era chefe e, aos 21, superintendente. Após 8 anos trabalhando na Remington, decidiu sair para gerenciar um pequeno laboratório de cosméticos em São Paulo por 3 anos e logo após ingressou na indústria de cosméticos. Em 2017, assumiu o 37º lugar na lista dos bilionários mais ricos do Brasil, segundo a Forbes, com uma fortuna estimada em U$1.36 bilhões.
Tudo começou em 28 de agosto de 1969, quando Seabra, aos 27 anos, fundou a Industria e Comércio de Cosméticos Berjeaout Ltda, em sociedade com Jean Pierre Berjeaout, que viria a se chamar Natura em poucos meses, devido à participação de ativos vegetais na composição dos produtos. As atividades iniciaram-se em uma pequena loja na Rua Oscar Freire, em São Paulo onde Luiz Seabra prestava consultoria de beleza aos clientes. Foi atendendo e conversando com seus clientes que constatou o potencial transformador dos cosméticos, visto que o ato de tratar da pele é expressão de autoestima do indivíduo.
A empresa de Seabra é hoje a maior marca de cosméticos da América Latina é uma das maiores em todo o mundo. Após a fusão com a Avon , anunciada pela Natura em 22 de maio de 2019 e que deve ser concluída até 22 de julho de 2020, a Natura assumira o posto de maior empresa de venda direta do mundo. Com discurso forte de preservação ambiental e respeito à natureza, a Natura prioriza matérias-primas naturais e o trabalho de cooperativas de comunidades da Amazônia, que extraem os recursos da natureza, sem agredir as florestas e sempre preservando o meio ambiente.
Com esta cultura de preservação e consciência ambiental, sua organização foi diversas vezes pioneira no mundo. Lançou refis para suas embalagens, eliminando a produção de novos recipiente e estimulando o uso sustentável das mesmas. Desenvolveu a tabela ambiental, onde explica aos seus consumidores como as embalagens e os produtos são feitos, mostrando mais uma vez seu compromisso em promover a sustentabilidade em todos os níveis.
Fonte: Wikipédia e Endeavor
CHINA IN BOX
A rede China in Box começou com uma oportunidade percebida pelo seu fundador, Robinson Shiba, durante uma viagem com amigos aos Estados Unidos em 1986, durante seu curso de Odontologia. Na costa Oeste daquele país, ele percebeu a alta demanda dos consumidores por comidas chinesas, que, cada vez mais apressados, acostumaram-se a comer em pequenas caixas nas ruas. Junto com uma caixinha, ele trouxe a ideia para o Brasil, vendo oportunidade no negócio ao apostar na comida chinesa como uma alternativa à pizza, único produto de delivery até então no país.
Naquela época havia o senso comum de que comida oriental não tinha um aspecto saudável, com fama de restaurantes e cozinhas sujas e alimentos de má qualidade. Para evitar esse olhar, desde sua primeira unidade o China in Box adota um design em suas lojas que deixam suas cozinhas visíveis do lado de fora. Há ainda o cuidado com o cardápio, com informações e fotos atrativas. Até então, eram comuns cardápios simples de pizzaria, sem imagens e pouco conteúdo. A rede de culinária chinesa criou cardápios bem produzidos, onde colocava imagens de seus produtos, até mesmo de sua cozinha e destaques de promoções. Cerca de 100 mil folhetos eram distribuídos em cada região onde uma unidade era aberta para efeito de divulgação.
Em 1995, com oito lojas, a rede resolveu participar da feira de franquia da Associação Brasileira de Franchising. A partir daí, o negócio deu uma guinada. Em 1995 e 1996 foram abertas 60 lojas no total. A primeira experiência internacional da marca aconteceu em 1998 na Argentina, e não foi bem sucedida. Um dos fatores para o fracasso da investida foi a situação econômica do país, a paridade de um peso um dólar, além de erros de implementação do negócio em um mercado diferente (todos os funcionários eram brasileiros, não existiam parceiros argentinos). Resultado: fechou em 2001. O fracasso ensinou a empresa a não repetir os erros ao ingressar no mercado mexicano no ano de 2002. Em relação ao mercado brasileiro a rede crescia solidamente. Em 2006, foi inaugurada em média de 1 loja por mês, incluindo a terceira loja em Guadalajara no México e recentemente, uma loja na Cidade do México. Neste ano foram vendidas mais de 4 milhões de refeições.
Fonte: Wikipédia e Endeavor
CACAU SHOW
A Cacau Show começou na Páscoa de 1988, quando Alexandre Tadeu da Costa, um rapaz com 17 anos de idade, filho de pai tecelão e mãe vendedora de produtos de beleza em domicílio, resolveu revender chocolates. Logo Alexandre conseguiu uma encomenda de 2 mil ovos de 50 gramas. Sua maior surpresa ao chegar com o pedido na fábrica foi que não havia possibilidade de produzir ovos com esse peso. Para honrar o compromisso assumido, resolveu produzir os ovos por conta própria, comprou a matéria-prima e contratou uma senhora que fazia chocolate caseiro. Após três dias, com jornadas de trabalho de 18 horas, o pedido foi entregue.
Depois da experiência, Alexandre percebeu que havia um mercado muito pouco explorado de chocolates artesanais e resolveu investir nisso. O lucro da primeira encomenda, aproximadamente US$ 500,00, foi o capital inicial para Alexandre criar a Cacau Show. Na época, o empreendimento se estabeleceu em uma sala na empresa dos pais do fundador, no bairro da Casa Verde, em São Paulo. Porém, logo depois passou a pagar aluguel pelo espaço.
Além de vender o produto, buscou também informações técnicas: como fabricar, conservar, embalar, e assim por diante. Nesta busca de aperfeiçoamento da qualidade, fez cursos de vários tipos, desde aqueles oferecidos por grandes fornecedores e revendedores de chocolate em barra até cursos tipicamente voltados para donas de casa.
Um momento difícil para a empresa ocorreu no verão de 1992. Como é natural e ocorre em todos os verões com produtos à base de chocolate, a venda dos produtos da marca caiu acentuadamente. O produto parou de rodar no ponto de venda e, devido à sua curta vida útil, começou a estragar. Todos os produtos deteriorados foram trocados sem qualquer ônus para o varejista. Até aí era uma situação tradicional de verão, quando frequentemente é necessário “colocar dinheiro” na empresa; foi então que a crise se instalou, porque não havia caixa suficiente para cobrir as despesas. Mais uma vez, Alexandre não ficou parado reclamando, nem saiu atrás de empréstimos para cobrir as despesas. Ao contrário, buscou oportunidades de longo prazo. Como o fim do ano se aproximava, comprou uma máquina para fazer panetones, e vendeu-os; montou quiosques em feiras de natal para oferecer não só seus chocolates, mas também produtos adequados à temperatura do verão, como salgadinhos e sucos, adquiridos de terceiros: ou seja, quando a situação de seus produtos se complicou, a empresa mudou, rápida e temporariamente sua oferta ao mercado para poder suprir os problemas e sair em boas condições.
Em 2008, a Cacau Show ultrapassou a norte-americana Rocky Mountain e se tornou a maior rede de lojas de chocolates finos do mundo. Hoje a empresa conta mais de mil lojas em todo o país e, com isso, se tornou a maior rede de alimentação do Brasil. A fábrica, instalada em Itapevi, na Grande São Paulo, em 2006, possui dezoito mil metros quadrados e produz 250 tipos de produtos. Mas, com o crescimento constante, quase não basta para o tamanho da empresa. Por isso, Alexandre investiu R$ vinte milhões na ampliação da fábrica, que até o final do ano terá dobrado de tamanho, chegando a 36 mil metros quadrados.
Fonte: Wikipédia e Endeavor
LaPag
As ideias de negócio, muitas vezes, escondem-se debaixo dos nossos narizes – ou, no caso da estudante Carolina da Costa, debaixo das unhas. Ela queria se tornar empreendedora e começou a pensar como consumidora dos salões de beleza. Mas foi apenas quando olhou do outro lado do balcão que percebeu uma bela oportunidade de negócio.
Costa só tinha como experiência de trabalho a empresa júnior do Insper, com nenhum dinheiro guardado no banco. Por isso, decidiu transformar seus populares brigadeiros em uma fonte temporária de renda. Cozinhava de noite e vendia no dia seguinte, na sala de aula. Em dois meses, obteve quatro mil reais para abrir a empresa, comprar um domínio e estabelecer o primeiro contato com fornecedores.
Foi o primeiro funding do seu novo negócio, chamado LaPag: uma startup que aposta no nicho para bater maquininhas de gigantes como Cielo, PagSeguro e Rede. O negócio ainda é pequeno, com 100 clientes na carteira, mas já atraiu os olhos de investidores como Renato Freitas, um dos fundadores do aplicativo de mobilidade 99 – o primeiro unicórnio brasileiro.
Fonte: Exame e RecordTV
A Campanha Mais Valiosa do Mundo
Para participar da ação de varejo “Black Friday”, a Chevrolet lançou a “Campanha mais valiosa do mundo”. A ação trouxe uma iniciativa inédita: por meio de anúncios publicados nos principais jornais brasileiros, os clientes ganharam descontos de R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 3 mil na compra dos veículos da marca Chevrolet. Para evitar que fossem reproduzidas, as peças foram impressas com as mesmas técnicas utilizadas em cédulas de dinheiro, cheques e ingressos de shows. Filme com o apresentador Rodrigo Faro, ações nas redes sociais e o site www.blackfridaychevrolet.com.br complementaram a ação. A campanha do Black Friday da Chevrolet foi desenvolvida pela Salles Chemistri. Na parte relativa aos descontos nas plataformas digitais toda a produção contou com a parceria da AG2 Publicis Modem. Agencia: Publicis Brasil
Fonte: Meio&Mensagem
Mais artigos sobre Marketing